Leon Nunes lança campanha de financiamento coletivo para publicar livro sobre autismo e pertencimento
- Uiara Mei

- 6 de mai.
- 2 min de leitura

O escritor Leon Nunes acaba de lançar uma campanha de financiamento coletivo para publicar seu livro “Nas esquinas do corpo tudo é instável”, um drama realista que mergulha na experiência de pessoas autistas sem diagnóstico e os desafios enfrentados ao descobrir a condição tardiamente. A obra propõe um olhar sensível e necessário sobre identidade, adaptação social e invisibilização.
Com a meta de reunir 100 apoiadores em 60 dias, o projeto convida leitores, empresas e entusiastas da literatura a fazerem parte do nascimento de uma narrativa potente e transformadora. A campanha oferece contrapartidas criativas para quem decidir caminhar ao lado do autor nessa jornada.
A iniciativa reforça o papel da literatura independente como instrumento de escuta, consciência e pertencimento — especialmente para vozes que, por muito tempo, ficaram à margem.
Leon Nunes nasceu no RS, mora atualmente em Balneário Camboriú, SC, tem 40 anos. Escreve desde 1997 e foi diagnosticado autista tardiamente. Autor de diversos livros, dentre eles “Sob a ponte repousa o passado”, “Em busca da vingança”, “O Funeral”, “Eles estão dentro de mim”; participou de diversos eventos literários, seja “Jornada Nacional da Literatura” em Passo Fundo, RS, feiras do livro (Passo Fundo, RS e Porto Alegre, RS), e atualmente é co-organizador de uma antologia de contos chamada “Nas Ruínas de Inssmouth”. Leon traz em “Nas esquinas do corpo tudo é instável” a vida muito atual de uma pessoa que se descobre autista tardiamente — todas as dificuldades da falta do diagnóstico nos períodos da infância, adolescência e adulto.

Sinopse
Nascer é um ato de coragem, ou apenas de vinda. Otávio Augusto é fruto de todo amor, e seu nascimento foi comemorado. Mas junto dele veio algo que daria contornos comoventes. Das dificuldades na infância, do bulling no colégio, apelidos ofensivos, à aparente incompatibilidade social, tornou-se uma pessoa reclusa; as artes — primeiro os desenhos, depois a pintura de quadros — deram a ele um motivo de viver. O diagnóstico de autismo surgiu tardiamente, quando adulto. Com a Dra Gabriela, quem o diagnosticou autista, descobre como a vida pode ser menos difícil, e também o amor.
Link da campanha no Catarse 100% segura: https://abrir.link/ssYNJ
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