Nem todas as mães são iguais

Caro leitor, esta publicação não é uma daquelas homenagens fofinhas de Dia das Mães. Aqui, não vamos passar pano nem romantizar. A verdade é que nem toda mãe é igual, e nem toda mulher tem que ser mãe. Ter útero não é convite automático pra maternidade. E fica aqui meu salve honesto pra todas as mulheres que escolhem não seguir esse caminho — o corpo é seu, a escolha também.

Existem mães convencionais, mães fora do padrão e mães em tantas formas que nem cabem em rótulos. E todas são imperfeitas — como qualquer ser humano. Antes de ser mãe, e mesmo depois de ser, ela continua sendo filha, neta, amiga, amante, profissional, vizinha, uma mulher inteira e complexa. Mãe é gente. Mãe é história.

Pensando nisso, resolvi trazer algumas mães da ficção. Mulheres criadas por autores independentes, que colocaram suas personagens no mundo com todas as dores, escolhas e resistências que cabem nesse papel. Vamos a elas:

Elif – Pagando o preço pelo passado (Franthesca Kally) Leia o livro aqui

"Para Elif, a maternidade é o equilíbrio entre força e afeto, um desafio diário e, ao mesmo tempo, uma fonte de realização. Ser mãe é carregar o legado de amor construído com Eliot. É também um renascimento de identidade. Mesmo com todas as perdas, encontra nos filhos o motivo para continuar lutando.

A maternidade, pra ela, é abrigo e escudo. É ensinar mesmo com o coração em pedaços. É acordar todos os dias com medo e coragem ao mesmo tempo — medo de falhar, coragem de seguir. Cada sorriso dos filhos é prova de que ela sobreviveu. Ser mãe não é renúncia, é extensão do amor e da coragem que a definem. Criá-los, mesmo entre cicatrizes, é seu maior ato de resistência — e sua forma mais pura de amar."

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Kamilah – Fragmentos (Andremis) Leia o livro aqui

"Kamilah é uma mãe que não mede esforços. Divide-se entre ser redatora e cuidar de Samia — uma criança com um tumor cerebral. A maternidade sempre foi seu sonho, e mesmo com as adversidades, ela não se entrega. Luta com unhas e dentes pelo bem mais precioso que tem. É por Samia que ela acredita, todos os dias, que ainda é possível recomeçar."

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Mariane – O Andarilho (Eduardo Reghim) Leia o livro aqui

"Mariane, jovem estudante de Direito, se envolve num relacionamento que não deu certo — mas dele nasce Pyerre, seu filho. A vida vira do avesso: além de lidar com a doença terminal da própria mãe, ela agora tem um bebê que depende totalmente dela.

Determinada, encara o mundo e se vira como pode, até mesmo lidando com um agiota perigoso. Mas nem tudo são espinhos: no meio do caos, ela encontrará amor, talvez até redenção."

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Ester – Conto Ser Mãe (Luiz Amato) Leia o conto aqui

"Ester é mãe de Cláudio e vive a maternidade como plenitude. Tudo gira em torno do filho, sempre. Para ela, ser mãe é colocar o mundo inteiro em segundo plano — inclusive sua própria vida."

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Júlia Welask Rodrigues – Zafhira, quando o amor acontece (Uiara Melo) Leia o livro aqui

"Ser mãe de gêmeos já é um desafio — imagine fazer isso sozinha. Júlia enfrentou essa missão sem Otávio, seu grande amor e pai das crianças, mas com uma rede de apoio fiel: os amigos. Sua carreira ia de vento em popa até o destino lhe apresentar Otávio, um amor avassalador e transformador.

Depois da perda dele, vieram noites insones, inseguranças, ansiedade e a dúvida constante se daria conta. Mas ela sabia: onde quer que Otávio estivesse, estaria cuidando deles também. Dividida entre o trabalho, os filhos e a saudade, Júlia encarou uma jornada dura — mas encontrou força no amor que recebia dos gêmeos e dos amigos.

Ser mãe solo foi seu maior desafio e também seu ponto de virada."

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Mães da vida, mães da ficção — todas carregam em si um universo de escolhas, renúncias, afetos e cicatrizes. E se a gente olhar com mais atenção, percebe que ser mãe não cabe num único dia, nem numa única definição.

✨ Cada mãe carrega um universo dentro de si — real ou fictícia, com luzes e sombras. Qual dessas histórias tocou você? Conhece outra mãe da ficção que merecia estar aqui? Me conta nos comentários!

Gratidão aos escritores que toparam participar.

E se quiser mergulhar ainda mais em histórias intensas e humanas, te convido a visitar meu site aqui tem drama, tem amor, tem alma.

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